O IDEB DE CAMETÁ AVANÇOU COM O EDUTECH AMAZON

Nos últimos anos, a SEMED Cametá apresentava índices modestos comparados com outras realidades, no entanto, em 2021 o IDEB das escolas públicas do município teve um considerável e festivo progresso apostando nas tecnologias para educação.

Nos anos iniciais, houve um salto de 3,7 para 4,2.

O gráfico abaixo ilustra o crescimento dos resultados dos anos iniciais, mesmo não alcançando a meta:

Já nos anos finais, houve um salto de 3,3 para 4,1 pontos atingidos.

O gráfico abaixo ilustra o crescimento dos resultados dos anos finais, mesmo não alcançando a meta:

Assista o vídeo que explica o passo a passo dessa evolução:

BlogSamuel Aguiar
Prefeito Edmilson reúne com empresas de software para a população ter mais acesso à tecnologia

Com o objetivo de alavancar o cenário da produção e comercialização de Software na capital paraense, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, reuniu com representantes da Associação das Empresas Paraenses de Software e TIC (ParaTIC), no gabinete municipal, na manhã desta terça-feira, 8. 

A TIC é composta por 14 empresas paraenses de Software. O presidente, Ronaldo Andrade, informa que Belém é uma das maiores consumidoras de software no Brasil, mesmo contando com um número reduzido de empresas do segmento. Para mudar esse cenário, está sendo firmada uma parceria entre a Prefeitura de Belém e a Associação. 

Veja a notícia completa clicando aqui.

É verdade que as mulheres temem a matemática?

A matemática é cercada por mitos e questionamentos, principalmente no que tange o seu aprendizado. Destacam-se falas como: “matemática é difícil”, “nem todas as pessoas são competentes para alcançar esse conhecimento”, “homens possuem mais facilidade para aprender matemática do que as mulheres”. Sendo esta última, um reforço de uma crença na superioridade de gênero.

Diversas pesquisas apontam desigualdade de gênero nas disciplinas de áreas das ciências exatas, segundo um levantamento feito pelo Quero Bolsa, a partir dos dados obtidos pelo teste vocacional da plataforma, foi verificado que 51% dos homens brasileiros possuem inteligências características da área de exatas, enquanto 34% das mulheres possuem tais habilidades.

Em 2019, uma pesquisa realizada em parceria com a Inteceleri, observou através de aplicação de testes de cálculo mental, envolvendo as quatro operações básicas para alunos do 2º e 6º anos escolares do ensino fundamental de duas escolas distintas, na cidade de Belém, 42,9% do grupo composto por meninas e 57,1% composto por meninos, ilustrou que as meninas possuem potencial para a realização de cálculos mentais de matemática apresentando resultados melhores do que os meninos nas duas escolas.

A sociedade desde cedo promove diferenças entre meninos e meninas, isso se reflete na otimização dos tipos de inteligências desenvolvidas. Estímulos externos e sua criação exercem influência no desenvolvimento dos tipos de inteligência. É preciso que as meninas tenham a mesma chance desde a infância para começar a se interessar pela área de exatas ou de humanas por escolha própria, não porque são orientadas involuntariamente a distanciar-se dos números “porque elas não vão conseguir”

Não existem evidências biológicas que mostrem que as mulheres possuem limitações em relação às habilidades matemáticas, e sim percebe-se que há uma falta de incentivo às mulheres para seguirem nesses campos, e isso pode estar relacionado ao papel que se espera que a mulher assuma na sociedade.

Portanto, as mulheres não nascem temendo a matemática, mas os estereótipos de gênero fazem com que temam. Assim, é fundamental que haja um rompimento com preconceitos de gênero relacionados à matemática e principalmente ocorra uma transformação estrutural e cultural na escola e na sociedade.

O que precisa mudar na cabeça do professor?

O professor possui um papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem, portanto, quando olhamos para o cenário atual da educação, é inegável a importância de repensar alguns aspectos desse processo e principalmente de sua prática para uma educação inovadora alinhada às novas demandas do século XXI.

É muito comum, observarmos a resistência de educadores ao uso de tecnologias, sob a afirmação de que elas tomariam o lugar de outros materiais que são importantes para a formação dos alunos. Mas o que precisa ser refletido é que não se trata de substituir completamente o material físico das disciplinas por outros de caráter virtual, mas fazer com que a tecnologia e a tradição caminhem lado a lado para o benefício dos alunos.

Para isso, o professor precisa transpor tais barreiras, munindo-se de estratégias para propor novas práticas que sejam alinhadas aos objetivos das aulas. Repensar as metodologias podem trazer ganhos nesse processo, buscar metodologias que estimulem o engajamento dos alunos na construção do conhecimento, tornando-se sujeito da sua aprendizagem, pensando, criando, estabelecendo relações, construindo, reconstruindo e argumentando. Para isso, o professor pode trabalhar habilidades e competências socioemocionais, como empatia, colaboração, criatividade, comunicação e pensamento crítico através de debates, produção de textos, simulações de situações da vida real, dramatizações, estudos de caso e projetos em grupo.

A relação com os alunos também precisa ser repensada, não se pode ocorrer aprendizagem sem a colaboração de ambos, portanto, o professor deve propiciar um ambiente de trocas com os alunos, o ensino se torna raso a medida que professor e aluno se tornam apáticos uns com os outros e não pensam nessa relação como aliança e sim como algo divergente. Repensar o seu papel é fundamental nesse processo.

Para gerar essas mudanças, é necessário romper com ideias equivocadas geradas pela adoção de tecnologias na educação, para isso, os professores devem buscar e ter acesso à formação continuada, cursos de capacitação, literatura para ampliarem sua prática pedagógica com estratégias inovadoras, utilizando recursos que sejam benéficos para o aprendizado e desenvolvimento dos alunos.